RESUMO
Este
artigo tem como objetivo refletir sobre a importância do brincar nas
instituições escolares e do seu papel como instrumento de ensino e
aprendizagem, visando o desenvolvimento de aspectos físicos, cognitivos e
afetivos da criança. No ato de brincar a criança é levada a perceber seu mundo através
de simbolismos e significados, aquelas pessoas que pensam que as crianças estão
sem fazer nada neste momento, estão completamente enganadas. O brincar e o
brinquedo são necessários para um bom desenvolvimento humano e social. A
criança brinca da maneira que lhe agrada livre de regras, princípios e
preconceitos, e assim ela vivencia situações de colaboração, trabalho em equipe
e respeito. O brincar tem como conseqüência a motivação, prazer, felicidade e
motiva a ultrapassar seus próprios limites. O jogo e a brincadeira são
situações que leva a desenvolver potencialidades, pois ela compara, analisa,
nomeia, mede, associa, classifica, compõe, conceitua, cria e resolve pequenos
problemas, possibilitando a construção e a ampliação dos conceitos das mais
variadas áreas do conhecimento. Assim, o brincar assume papel didático podendo
ser explorado no processo educativo. É por isso que o presente estudo pretende
colaborar com a discussão e reflexão sobre a importância do brincar e da
brincadeira no desenvolvimento infantil, como ferramentas pedagógicas que
auxiliam o educador no processo de ensino e aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: brincar; criança; educador.
INTRODUÇÃO
O tema abordado neste artigo tem como objetivo
servir de apoio para uma análise sobre a educação lúdica e o brinquedo, o
mesmo, poderá ser usado um para muitos questionamentos e reflexões sobre o ato
de brincar no processo de desenvolvimento da educação infantil.
Pode-se afirmar que o brincar é uma atividade
fundamental para o desenvolvimento e a educação da criança. É por meio da
brincadeira que a criança tem a oportunidade de exercitar algumas funções como,
por exemplo: experimentar desafios, conhecer o mundo de maneira natural e espontânea.
O lúdico ajuda a construir o conhecimento, levando a
viver situações em que as crianças podem expressar diferentes sentimentos, e
conseqüentemente aceitar a existência do outro.
Através de brincadeiras,
que é também uma forma de auto-expressão, ela cria um mundo imaginário repleto
de simbolismos e significado, onde ela pode expressar suas angústias e desejos,
compreendendo de uma maneira um pouco mais clara o meio em que está inserida. É
o brinquedo e a brincadeira que traduzem o mundo para a realidade infantil,
possibilitando a criança desenvolver sua inteligência, sensibilidade,
habilidades e criatividade.
Percebe-se que a função de criar condições para o
brincar está, aos poucos, sendo transferida do núcleo familiar para as escolas.
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e por isso é importante que
esteja presente na escola desde a educação infantil, para que o aluno possa se
expressar através das atividades lúdicas. São consideradas atividades lúdicas
as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, enfim todas
as atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
Mas nos questionamos se o brincar é entendido e
valorizado, especialmente pelos responsáveis pela educação das crianças? Esses
profissionais da educação oferecem tempo e oportunidades para o brincar? Tentar
compreender estas questões torna-se um objetivo a ser alcançado durante a
realização deste artigo.
No decorrer do processo de desenvolvimento de uma
criança, o brincar irá passar por inúmeras transformações, inclusive no
conteúdo das brincadeiras. Essas transformações ocorrem devido às etapas que
ela percorre para seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional.
O brincar é o “trabalho” da criança e é por meio de
suas conquistas que ela afirma seu ser, proclama seu poder, sua autonomia,
compreende e assimila regras e padrões. A brincadeira é aceita como uma
atividade livre e espontânea, mas ela não é natural, pois é uma atividade
criada pela cultura humana.
Nenhuma criança brinca só para passar o tempo, sua
escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas e ansiedades. Por
isso é importante prever muito tempo e espaço para a realização desta atividade.
Na escola, é necessário que haja uma postura
consciente e sistematizada, por parte dos envolvidos na educação, na condução
do brincar da criança, pois a brincadeira deve ser levada a sério, já que é
muito importante para o desenvolvimento e crescimento de um ser humano.
As brincadeiras devem ter diferentes objetivos como,
por exemplo: a interação, a socialização, desfazer preconceitos e incentivar a
lideranças.
A realização desta pesquisa ganha mais importância
na proporção em que se pode contribuir para análise das práticas educativas,
ajudando na compreensão do desenvolvimento infantil e do papel fundamental que
as instituições educativas têm frente às necessidades de suas crianças.
O objetivo maior é mostrar aos profissionais envolvidos
nesta prática pedagógica que as atividades lúdicas proporcionam momentos alegres
e prazerosos, tanto para o educando, quanto para o educador. Procura-se também
compreender como acontece o processo de ensino-aprendizado dos alunos através
das brincadeiras propostas pelos professores e pelo uso dos brinquedos.
O BRINCAR
E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A introdução
sobre o estudo da brincadeira no cotidiano infantil iniciou-se com o educador
alemão Fröebel (1782-1852), este considerava as brincadeiras como primeiro
recurso para a aprendizagem, além de uma diversão e modo de criar
representações do mundo concreto para melhor entendê-lo. Fröebel elaborou
canções, jogos, brinquedos pedagógicos para educar, valorizando sempre a
atividade manual.
O
educador fundou os jardins-de-infância destinados aos menores de oito anos e
defendeu uma proposta educacional que incluía atividades de cooperação e jogo. Ele dava ênfase à liberdade da criança, e por
isso chegou a ser considerado um ameaçador ao poder político alemão, levando o
autoritarismo governamental, por volta de 1851, a fechar os jardins-de-infância
do país. Algumas experiências educacionais para crianças pequenas foram
realizadas no Brasil e em outros países, por influência de Fröebel.
O brincar faz parte do dia-a-dia das
crianças. É através do brinquedo que ela resolve a maior parte de seus
conflitos e limitações. É a brincadeira que faz com que a criança expresse a sua
forma de representação da realidade. É o momento em que ela dá asas a sua
imaginação, ou seja, pode ser o que bem desejar ser, ora a mãe, ora o médico,
ou a atriz dos cinemas, ou simplesmente ser feliz.
Segundo Bettelheim (1984) “Nenhuma criança brinca
espontaneamente só para passar o tempo. Sua escolha é motivada por processos
íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da
criança determina suas atividades lúdicas”.
Brincar é muito importante, pois é a linguagem
secreta da criança devendo ser respeitada mesmo quando não entendemos. Neste
momento ela imagina situações onde se comporta como se estivesse no mundo do adulto.
Assim, enquanto brinca, seu conhecimento sobre o mundo se amplia, já que ela
pode colocar-se no lugar do adulto.
Na brincadeira as crianças
assumem diferentes papeis e representando de acordo com a realidade imaginada, suas
ações cotidianas são substituídas pelas ações características do papel
assumido, utilizando-se de objetos substitutos. Se ela imagina ser professora,
age como se fosse uma, se imagina ser um médico procura imitar as
características desse profissional enquanto brinca.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os
objetos adquirem outros valores e significados. Enquanto brinca ela recria e repensa
o acontecimento, por isso ela sabe diferenciar quando está brincando ou não. É
normal uma criança dizer: “Agora não estou brincando, agora estou falando sério”.
A brincadeira pode ter diferentes
significados dependendo de quem brinca. E o brincar pode ser entendido como uma
variedade de possibilidades de construção de identidade e personalidade, ou
seja, o brincar das crianças será influenciado pela espontaneidade específica
de cada uma delas.
A faixa etária, o desenvolvimento
sócio-afetivo, os hábitos culturais são fatores que podem influenciar a ação de
brincar. Porém, existem brinquedos que são aceitos por quase todos, independentemente
do tamanho, da idade ou do sexo da criança. O mais importante é a criança
brincar, experimentando uma grande variedade de brincadeiras ou de jogos, sem
preconceitos culturais.
Conforme Vygostky (1989), não se
pode definir o brinquedo como atividade que dá prazer à criança, porque existem
muitas atividades que propiciam mais prazer do que o ato de brincar, como, por
exemplo, chupar chupeta.
O brinquedo exerce muita
influência na formação da personalidade infantil, pois ele está associado às
necessidades e desejos imediatos das crianças no período da infância, ou seja,
“a tendência de uma criança muito pequena é satisfazer seus desejos
imediatamente” (Vygostky, 1989).
No entanto, existem alguns
desejos que não são realizáveis, causando uma frustração e insatisfação muito
grande na criança, e isto faz com que ela passe a resolver sua tensão,
envolvendo-se em um mundo ilusório e imaginário onde os seus desejos irrealizáveis
podem tornar-se realidade.
De acordo com essa perspectiva
torna-se claro que o prazer derivado do brinquedo é originado pelo fato da
criança poder criar uma situação imaginária, um mundo de faz-de-conta onde
realiza suas vontades e resolve suas insatisfações.
Para Vygostky (1989), mesmo o
brinquedo envolvendo uma situação imaginária, ele não é apenas uma atividade
simbólica, porque ele de fato contém regras, induzindo a prática de comportamentos
pré-estabelecidos. Esta situação imaginária é a primeira manifestação da
separação da criança em relação às restrições situacionais.
Segundo Winnicott (1990) “As maiores aquisições de uma criança são
conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro irão tornar seu nível básico
de ação real e moralidade”. Essas aquisições irão influenciar profundamente a
formação individual da criança.
Não basta afirmarmos que o
brinquedo apenas satisfaz os desejos não realizáveis, porque ele também é um
meio de demonstrar e desabafar a raiva e a agressão. Assim, através do brincar,
a criança tem a oportunidade de realizar e exteriorizar suas angústias, suas
frustrações, suas insatisfações, seus desejos e suas realizações.
A criança se desenvolve através
do lúdico, ou seja, através das brincadeiras e jogos. É por esse motivo que ela
precisa brincar para poder crescer, socializar-se e desenvolver-se de maneira
saudável. Segundo Piaget (1989), a maneira de a criança assimilar (transformar
o meio para que este se adapte as suas necessidades) e de acomodar (mudar a si
mesmo para adaptar-se ao meio) deverá ser sempre através de maneira lúdica.
Kishimoto afirma que:
“O brinquedo propõe um mundo imaginário da criança
e do adulto, criador do objeto lúdico. No caso da criança, o imaginário varia
conforme a idade: para o pré-escolar de 3 anos, está carregado de animismo, de
5 a 6 anos, integra predominantemente elementos da realidade”.( KISHIMOTO, 200,
pg. 19)
O brinquedo e as brincadeiras são
umas das atividades, que se podem afirmar, pertencentes à cultura do ser
humano. “A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e
seus comportamentos estão impregnados por essa imersão inevitável”.(BROUGÈRE,
2000, p. 54)
Em uma perspectiva sociocultural,
o brincar pode ser definido como uma maneira que as crianças têm para
interpretar e assimilar os objetos, a cultura, as relações, os afetos das
pessoas, enfim, o mundo a sua volta.
Os brinquedos são objetos
socioculturais portadores de imagens, simbolismos, significados e funções. Esses
brinquedos apresentam-se como uma reprodução do mundo adulto dirigido às
crianças, e estas podem então ver e representar a realidade de um mundo adulto
de forma lúdica. Ou seja, um brinquedo não é a realidade, mas uma forma de
representá-la.
Pode-se dizer que os brinquedos,
tanto os artesanais quanto os industrializados, tornaram-se verdadeiros
mediadores entre as crianças e a sociedade, e também, entre as interações das
crianças com outras crianças, facilitando a construção dos papeis sociais e dos
sistemas de representação, através de sua utilização nas brincadeiras.
Considerar as brincadeiras e os
brinquedos e a sua relação com a educação infantil nos levam a uma análise e reflexão
sobre as práticas pedagógicas realizadas pelos profissionais da educação em
contato com as crianças. Levando a pensar o quanto é importante e necessário a
elaboração de um programa claro e organizado da rotina diária, do espaço, do
tempo, das atividades, dos materiais, dos brinquedos, brincadeiras e jogos que
são propostos nas instituições de educação infantil. Pois com as brincadeiras e
jogos o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso,
permitindo ao professor alcançar sucesso em suas aulas. Por isso as
brincadeiras devem acompanhar a criança desde a educação infantil.
O brincar é muito complexo, pois
opera a interpretação entre o real e o não real, oferecendo a experiência ao
sujeito criança ou adulto de ser imaginário, colocando, de forma concentrada toda
a sua atenção para aquela atividade, para o presente e para o relacionamento
com os outros integrantes da brincadeira. Brincar é fundamental para quem
precisa a todo instante, construir e transformar sua experiência, ou seja,
todos nós, segundo Friedmann (1996) “É assim que o adulto diz que se brinca...
cada um com olhar diferente. Mas o jogo é um só”.
É importante o profissional da
educação criar espaço e tempo para jogos e tarefas, permitindo diferentes
brincadeiras, intervir direta ou indiretamente na atividade, mas respeitando as
diferenças de cada um. Diretamente significa ficar brincando junto, narrando os
acontecimentos, fornecendo material de apoio e brinquedos convenientes,
organizando cantinhos, lugares, espaços adequados e garantindo um tempo lúdico
na rotina. Indiretamente significa ficar observando, contando uma história,
organizando passeios, desenvolvendo projetos nas áreas que sejam de interesse
das crianças.
O brincar na escola e o brincar
em outras ocasiões não são totalmente iguais, porque a vida escolar é regida
por várias normas e regras que devem ser obedecidas, regulando as ações e as
interações entre as pessoas, é normal estas normas estarem presentes, também,
nas atividades das crianças. Por isso as brincadeiras e os jogos que ocorrem
nas escolas têm características próprias já que são regidas pelas normas escolares.
O brincar quando for utilizado
como recurso pedagógico deverá ser visto, primeiramente, com cautela e clareza,
ou seja, como uma atividade totalmente lúdica: se a atividade deixar de ser
lúdica não poderá ser caracterizada como jogo ou brincadeira. Pois o brincar
também influencia formação do próprio indivíduo. Incluir o jogo e a brincadeira
na instituição de educação infantil tem como pressuposto servir ao
desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e a construção do conhecimento,
que são processos intimamente interligados.
O brincar por ser uma forma de atividade
humana e que tem grande predomínio na infância, encontra, assim, seu lugar de
destaque no processo educativo, já que sua utilização promove o desenvolvimento
psíquico, dos movimentos, acarretando o conhecimento do próprio corpo, da
linguagem e da narrativa, e a aprendizagem de conteúdos de áreas específicas.
Ao observar uma brincadeira e as
inter-relações entre as crianças em sua realização, o educador aprende bastante
sobre seus interesses, podendo concluir o nível desenvolvimento em que elas se
encontram e suas possibilidades de interatividade, sua habilidade para seguir as regras do jogo, assim como suas
experiências do cotidiano e as regras de comportamento reveladas pelo jogo de
faz-de-conta.
A partir das observações durante
as brincadeiras, o educador terá condições de preparar atividades pedagógicas
que estejam adequadas às possibilidades e necessidades reais que as crianças
necessitam naquele estágio do seu desenvolvimento. Para um educador colocar uma
ação em prática, ele precisa refletir, planejar, executar para poder enfim,
tirar sua conclusão através da avaliação.
É importante que a ação do
educador tenha como objetivo ampliar o repertório das crianças, não só do ponto
de vista lingüístico, como também do cultural. Cabe ao educador a tarefa de instigar
a imaginação infantil, tornando as atividades das crianças mais ricas e mais
complexas (pelas relações que gradativamente vão se estabelecendo).
O brincar da criança, não pode
ser apenas uma atividade complementar a outras de natureza pedagógica, mas sim
como atividades fundamentais para a constituição de sua identidade cultural, de
sua personalidade, socialização e crescimento em todos os aspectos de
desenvolvimento.
Além da questão pertinente às
atitudes dos adultos pode-se perceber que a integração entre trabalho e brincar
é, atualmente, um dos maiores desafios com os quais profissionais de educação
infantil se defrontam.
Devido à riqueza de oportunidades
de aprendizagem que as brincadeiras propiciam, o professor não deve desistir de
utilizar esse instrumento de aprendizagem com as crianças. É importante que o
professor assuma a sua função de orientador nas brincadeiras, intervindo e
conduzindo o pensamento e a aprendizagem dos seus alunos. Portanto o educador
tem o papel fundamental de proporcionar instrumentos e um espaço adequado
(lúdico) onde a construção do conhecimento seja algo possível de ser alcançado.
Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais
da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa.
Winnicott (1982) revela que é no
brincar que o indivíduo criança ou adulto pode ser criativo e utilizar sua
personalidade integral, ou seja, qualquer que seja a atividade lúdica conduz ao
encontro com a criatividade.
Só será possível ao professor ter
a vontade de reservar o espaço para o brincar e aprender de seus alunos, quando
ele soltar sua imaginação, conseguir fazer consigo mesmo o que faz com seus
alunos, entrando no mundo das fantasias, do faz-de-conta, enfim do lúdico e do brincar,
juntamente com seus alunos, construindo o saber e garantindo o enriquecimento
da aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A
partir desse estudo sobre a importância que possui a brincadeira e o lúdico
para o processo de educação infantil, pode-se afirmar que essa é uma das formas
mais saudáveis de se garantir o ensino-aprendizagem das crianças, abrangendo os
seus aspectos cognitivos.
Os
jogos e brincadeiras proporcionam uma maior aproximação entre o educador e os
seus alunos, garantindo sucesso em suas aulas, pelos momentos alegres e prazerosos
vividos, situações que ajudam na formação de crianças mais felizes e
compreensivas, capazes de refletir, criticar e transformar o mundo.
Como
aliado das atividades lúdicas, existe o brinquedo, importante instrumento capaz
de representar objetos do mundo, carregando em si diversos simbolismos e
significados, sendo muito eficaz no processo de ensino e de aprendizagem, trazendo
inúmeras possibilidades e direcionamentos.
Depois
de toda essa análise, reconhece-se quanto o brincar é importante e necessário
para a formação da criança em seus aspectos bio-psico-social-cultural. Influenciando
profundamente seu lado afetivo e social.
É
uma atividade que motiva, socializa, e leva a reflexão e construção do conhecimento.
As
atividades lúdicas como: as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, todas as
formas de expressão corporal são ferramentas extremamente eficazes no desenvolvimento
da aprendizagem.
Espera-se
que este estudo possa levar a reflexões, de forma a contribuir para que
educadores, mães, pais, professores, enfim, todos envolvidos na educação
escolar percebam que o brincar é uma forma vivenciar o mundo.
Conclui-se,
com base nas fontes pesquisadas e dados analisados para realização deste
trabalho, que cabe uma importante tarefa aos envolvidos na Educação Infantil,
trata-se de uma grande responsabilidade, um ousado desafio de mudar a prática
pedagógica do ensino na Educação Infantil, através da utilização de importantes
instrumentos como recursos pedagógicos de promoção ao desenvolvimento integral
da criança, são eles:os brinquedos, os jogos e as brincadeiras.
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