domingo, 2 de junho de 2013

O ATO DE BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL


RESUMO
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância do brincar nas instituições escolares e do seu papel como instrumento de ensino e aprendizagem, visando o desenvolvimento de aspectos físicos, cognitivos e afetivos da criança. No ato de brincar a criança é levada a perceber seu mundo através de simbolismos e significados, aquelas pessoas que pensam que as crianças estão sem fazer nada neste momento, estão completamente enganadas. O brincar e o brinquedo são necessários para um bom desenvolvimento humano e social. A criança brinca da maneira que lhe agrada livre de regras, princípios e preconceitos, e assim ela vivencia situações de colaboração, trabalho em equipe e respeito. O brincar tem como conseqüência a motivação, prazer, felicidade e motiva a ultrapassar seus próprios limites. O jogo e a brincadeira são situações que leva a desenvolver potencialidades, pois ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, classifica, compõe, conceitua, cria e resolve pequenos problemas, possibilitando a construção e a ampliação dos conceitos das mais variadas áreas do conhecimento. Assim, o brincar assume papel didático podendo ser explorado no processo educativo. É por isso que o presente estudo pretende colaborar com a discussão e reflexão sobre a importância do brincar e da brincadeira no desenvolvimento infantil, como ferramentas pedagógicas que auxiliam o educador no processo de ensino e aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: brincar; criança; educador.











INTRODUÇÃO
O tema abordado neste artigo tem como objetivo servir de apoio para uma análise sobre a educação lúdica e o brinquedo, o mesmo, poderá ser usado um para muitos questionamentos e reflexões sobre o ato de brincar no processo de desenvolvimento da educação infantil.
Pode-se afirmar que o brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento e a educação da criança. É por meio da brincadeira que a criança tem a oportunidade de exercitar algumas funções como, por exemplo: experimentar desafios, conhecer o mundo de maneira natural e espontânea.
O lúdico ajuda a construir o conhecimento, levando a viver situações em que as crianças podem expressar diferentes sentimentos, e conseqüentemente aceitar a existência do outro.
 Através de brincadeiras, que é também uma forma de auto-expressão, ela cria um mundo imaginário repleto de simbolismos e significado, onde ela pode expressar suas angústias e desejos, compreendendo de uma maneira um pouco mais clara o meio em que está inserida. É o brinquedo e a brincadeira que traduzem o mundo para a realidade infantil, possibilitando a criança desenvolver sua inteligência, sensibilidade, habilidades e criatividade.
Percebe-se que a função de criar condições para o brincar está, aos poucos, sendo transferida do núcleo familiar para as escolas. A brincadeira é uma linguagem natural da criança e por isso é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil, para que o aluno possa se expressar através das atividades lúdicas. São consideradas atividades lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, enfim todas as atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
Mas nos questionamos se o brincar é entendido e valorizado, especialmente pelos responsáveis pela educação das crianças? Esses profissionais da educação oferecem tempo e oportunidades para o brincar? Tentar compreender estas questões torna-se um objetivo a ser alcançado durante a realização deste artigo.
No decorrer do processo de desenvolvimento de uma criança, o brincar irá passar por inúmeras transformações, inclusive no conteúdo das brincadeiras. Essas transformações ocorrem devido às etapas que ela percorre para seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional.
O brincar é o “trabalho” da criança e é por meio de suas conquistas que ela afirma seu ser, proclama seu poder, sua autonomia, compreende e assimila regras e padrões. A brincadeira é aceita como uma atividade livre e espontânea, mas ela não é natural, pois é uma atividade criada pela cultura humana.
Nenhuma criança brinca só para passar o tempo, sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas e ansiedades. Por isso é importante prever muito tempo e espaço para a realização desta atividade.
Na escola, é necessário que haja uma postura consciente e sistematizada, por parte dos envolvidos na educação, na condução do brincar da criança, pois a brincadeira deve ser levada a sério, já que é muito importante para o desenvolvimento e crescimento de um ser humano.
As brincadeiras devem ter diferentes objetivos como, por exemplo: a interação, a socialização, desfazer preconceitos e incentivar a lideranças.
A realização desta pesquisa ganha mais importância na proporção em que se pode contribuir para análise das práticas educativas, ajudando na compreensão do desenvolvimento infantil e do papel fundamental que as instituições educativas têm frente às necessidades de suas crianças.
O objetivo maior é mostrar aos profissionais envolvidos nesta prática pedagógica que as atividades lúdicas proporcionam momentos alegres e prazerosos, tanto para o educando, quanto para o educador. Procura-se também compreender como acontece o processo de ensino-aprendizado dos alunos através das brincadeiras propostas pelos professores e pelo uso dos brinquedos.

O BRINCAR E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A introdução sobre o estudo da brincadeira no cotidiano infantil iniciou-se com o educador alemão Fröebel (1782-1852), este considerava as brincadeiras como primeiro recurso para a aprendizagem, além de uma diversão e modo de criar representações do mundo concreto para melhor entendê-lo. Fröebel elaborou canções, jogos, brinquedos pedagógicos para educar, valorizando sempre a atividade manual.
O educador fundou os jardins-de-infância destinados aos menores de oito anos e defendeu uma proposta educacional que incluía atividades de cooperação e jogo.  Ele dava ênfase à liberdade da criança, e por isso chegou a ser considerado um ameaçador ao poder político alemão, levando o autoritarismo governamental, por volta de 1851, a fechar os jardins-de-infância do país. Algumas experiências educacionais para crianças pequenas foram realizadas no Brasil e em outros países, por influência de Fröebel.
     O brincar faz parte do dia-a-dia das crianças. É através do brinquedo que ela resolve a maior parte de seus conflitos e limitações. É a brincadeira que faz com que a criança expresse a sua forma de representação da realidade. É o momento em que ela dá asas a sua imaginação, ou seja, pode ser o que bem desejar ser, ora a mãe, ora o médico, ou a atriz dos cinemas, ou simplesmente ser feliz.
Segundo Bettelheim (1984) “Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo. Sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas”.
Brincar é muito importante, pois é a linguagem secreta da criança devendo ser respeitada mesmo quando não entendemos. Neste momento ela imagina situações onde se comporta como se estivesse no mundo do adulto. Assim, enquanto brinca, seu conhecimento sobre o mundo se amplia, já que ela pode colocar-se no lugar do adulto.
Na brincadeira as crianças assumem diferentes papeis e representando de acordo com a realidade imaginada, suas ações cotidianas são substituídas pelas ações características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. Se ela imagina ser professora, age como se fosse uma, se imagina ser um médico procura imitar as características desse profissional enquanto brinca.
 No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos adquirem outros valores e significados. Enquanto brinca ela recria e repensa o acontecimento, por isso ela sabe diferenciar quando está brincando ou não. É normal uma criança dizer: “Agora não estou brincando, agora estou falando sério”.
A brincadeira pode ter diferentes significados dependendo de quem brinca. E o brincar pode ser entendido como uma variedade de possibilidades de construção de identidade e personalidade, ou seja, o brincar das crianças será influenciado pela espontaneidade específica de cada uma delas.
A faixa etária, o desenvolvimento sócio-afetivo, os hábitos culturais são fatores que podem influenciar a ação de brincar. Porém, existem brinquedos que são aceitos por quase todos, independentemente do tamanho, da idade ou do sexo da criança. O mais importante é a criança brincar, experimentando uma grande variedade de brincadeiras ou de jogos, sem preconceitos culturais.
Conforme Vygostky (1989), não se pode definir o brinquedo como atividade que dá prazer à criança, porque existem muitas atividades que propiciam mais prazer do que o ato de brincar, como, por exemplo, chupar chupeta.
O brinquedo exerce muita influência na formação da personalidade infantil, pois ele está associado às necessidades e desejos imediatos das crianças no período da infância, ou seja, “a tendência de uma criança muito pequena é satisfazer seus desejos imediatamente” (Vygostky, 1989).
No entanto, existem alguns desejos que não são realizáveis, causando uma frustração e insatisfação muito grande na criança, e isto faz com que ela passe a resolver sua tensão, envolvendo-se em um mundo ilusório e imaginário onde os seus desejos irrealizáveis podem tornar-se realidade.
De acordo com essa perspectiva torna-se claro que o prazer derivado do brinquedo é originado pelo fato da criança poder criar uma situação imaginária, um mundo de faz-de-conta onde realiza suas vontades e resolve suas insatisfações.
Para Vygostky (1989), mesmo o brinquedo envolvendo uma situação imaginária, ele não é apenas uma atividade simbólica, porque ele de fato contém regras, induzindo a prática de comportamentos pré-estabelecidos. Esta situação imaginária é a primeira manifestação da separação da criança em relação às restrições situacionais.
 Segundo Winnicott (1990)  “As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro irão tornar seu nível básico de ação real e moralidade”. Essas aquisições irão influenciar profundamente a formação individual da criança.  
Não basta afirmarmos que o brinquedo apenas satisfaz os desejos não realizáveis, porque ele também é um meio de demonstrar e desabafar a raiva e a agressão. Assim, através do brincar, a criança tem a oportunidade de realizar e exteriorizar suas angústias, suas frustrações, suas insatisfações, seus desejos e suas realizações.
A criança se desenvolve através do lúdico, ou seja, através das brincadeiras e jogos. É por esse motivo que ela precisa brincar para poder crescer, socializar-se e desenvolver-se de maneira saudável. Segundo Piaget (1989), a maneira de a criança assimilar (transformar o meio para que este se adapte as suas necessidades) e de acomodar (mudar a si mesmo para adaptar-se ao meio) deverá ser sempre através de maneira lúdica.
Kishimoto afirma que:
“O brinquedo propõe um mundo imaginário da criança e do adulto, criador do objeto lúdico. No caso da criança, o imaginário varia conforme a idade: para o pré-escolar de 3 anos, está carregado de animismo, de 5 a 6 anos, integra predominantemente elementos da realidade”.( KISHIMOTO, 200, pg. 19)
O brinquedo e as brincadeiras são umas das atividades, que se podem afirmar, pertencentes à cultura do ser humano. “A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e seus comportamentos estão impregnados por essa imersão inevitável”.(BROUGÈRE, 2000, p. 54)
Em uma perspectiva sociocultural, o brincar pode ser definido como uma maneira que as crianças têm para interpretar e assimilar os objetos, a cultura, as relações, os afetos das pessoas, enfim, o mundo a sua volta.
Os brinquedos são objetos socioculturais portadores de imagens, simbolismos, significados e funções. Esses brinquedos apresentam-se como uma reprodução do mundo adulto dirigido às crianças, e estas podem então ver e representar a realidade de um mundo adulto de forma lúdica. Ou seja, um brinquedo não é a realidade, mas uma forma de representá-la.
Pode-se dizer que os brinquedos, tanto os artesanais quanto os industrializados, tornaram-se verdadeiros mediadores entre as crianças e a sociedade, e também, entre as interações das crianças com outras crianças, facilitando a construção dos papeis sociais e dos sistemas de representação, através de sua utilização nas brincadeiras.
Considerar as brincadeiras e os brinquedos e a sua relação com a educação infantil nos levam a uma análise e reflexão sobre as práticas pedagógicas realizadas pelos profissionais da educação em contato com as crianças. Levando a pensar o quanto é importante e necessário a elaboração de um programa claro e organizado da rotina diária, do espaço, do tempo, das atividades, dos materiais, dos brinquedos, brincadeiras e jogos que são propostos nas instituições de educação infantil. Pois com as brincadeiras e jogos o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso, permitindo ao professor alcançar sucesso em suas aulas. Por isso as brincadeiras devem acompanhar a criança desde a educação infantil. 
O brincar é muito complexo, pois opera a interpretação entre o real e o não real, oferecendo a experiência ao sujeito criança ou adulto de ser imaginário, colocando, de forma concentrada toda a sua atenção para aquela atividade, para o presente e para o relacionamento com os outros integrantes da brincadeira. Brincar é fundamental para quem precisa a todo instante, construir e transformar sua experiência, ou seja, todos nós, segundo Friedmann (1996) “É assim que o adulto diz que se brinca... cada um com olhar diferente. Mas o jogo é um só”.
É importante o profissional da educação criar espaço e tempo para jogos e tarefas, permitindo diferentes brincadeiras, intervir direta ou indiretamente na atividade, mas respeitando as diferenças de cada um. Diretamente significa ficar brincando junto, narrando os acontecimentos, fornecendo material de apoio e brinquedos convenientes, organizando cantinhos, lugares, espaços adequados e garantindo um tempo lúdico na rotina. Indiretamente significa ficar observando, contando uma história, organizando passeios, desenvolvendo projetos nas áreas que sejam de interesse das crianças.
O brincar na escola e o brincar em outras ocasiões não são totalmente iguais, porque a vida escolar é regida por várias normas e regras que devem ser obedecidas, regulando as ações e as interações entre as pessoas, é normal estas normas estarem presentes, também, nas atividades das crianças. Por isso as brincadeiras e os jogos que ocorrem nas escolas têm características próprias já que são regidas pelas normas escolares.
O brincar quando for utilizado como recurso pedagógico deverá ser visto, primeiramente, com cautela e clareza, ou seja, como uma atividade totalmente lúdica: se a atividade deixar de ser lúdica não poderá ser caracterizada como jogo ou brincadeira. Pois o brincar também influencia formação do próprio indivíduo. Incluir o jogo e a brincadeira na instituição de educação infantil tem como pressuposto servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e a construção do conhecimento, que são processos intimamente interligados.
O brincar por ser uma forma de atividade humana e que tem grande predomínio na infância, encontra, assim, seu lugar de destaque no processo educativo, já que sua utilização promove o desenvolvimento psíquico, dos movimentos, acarretando o conhecimento do próprio corpo, da linguagem e da narrativa, e a aprendizagem de conteúdos de áreas específicas.
Ao observar uma brincadeira e as inter-relações entre as crianças em sua realização, o educador aprende bastante sobre seus interesses, podendo concluir o nível desenvolvimento em que elas se encontram e suas possibilidades de interatividade, sua habilidade para seguir  as regras do jogo, assim como suas experiências do cotidiano e as regras de comportamento reveladas pelo jogo de faz-de-conta.
A partir das observações durante as brincadeiras, o educador terá condições de preparar atividades pedagógicas que estejam adequadas às possibilidades e necessidades reais que as crianças necessitam naquele estágio do seu desenvolvimento. Para um educador colocar uma ação em prática, ele precisa refletir, planejar, executar para poder enfim, tirar sua conclusão através da avaliação.
É importante que a ação do educador tenha como objetivo ampliar o repertório das crianças, não só do ponto de vista lingüístico, como também do cultural. Cabe ao educador a tarefa de instigar a imaginação infantil, tornando as atividades das crianças mais ricas e mais complexas (pelas relações que gradativamente vão se estabelecendo).
O brincar da criança, não pode ser apenas uma atividade complementar a outras de natureza pedagógica, mas sim como atividades fundamentais para a constituição de sua identidade cultural, de sua personalidade, socialização e crescimento em todos os aspectos de desenvolvimento.
Além da questão pertinente às atitudes dos adultos pode-se perceber que a integração entre trabalho e brincar é, atualmente, um dos maiores desafios com os quais profissionais de educação infantil se defrontam.
Devido à riqueza de oportunidades de aprendizagem que as brincadeiras propiciam, o professor não deve desistir de utilizar esse instrumento de aprendizagem com as crianças. É importante que o professor assuma a sua função de orientador nas brincadeiras, intervindo e conduzindo o pensamento e a aprendizagem dos seus alunos. Portanto o educador tem o papel fundamental de proporcionar instrumentos e um espaço adequado (lúdico) onde a construção do conhecimento seja algo possível de ser alcançado. Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa.
Winnicott (1982) revela que é no brincar que o indivíduo criança ou adulto pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral, ou seja, qualquer que seja a atividade lúdica conduz ao encontro com a criatividade.
Só será possível ao professor ter a vontade de reservar o espaço para o brincar e aprender de seus alunos, quando ele soltar sua imaginação, conseguir fazer consigo mesmo o que faz com seus alunos, entrando no mundo das fantasias, do faz-de-conta, enfim do lúdico e do brincar, juntamente com seus alunos, construindo o saber e garantindo o enriquecimento da aprendizagem.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir desse estudo sobre a importância que possui a brincadeira e o lúdico para o processo de educação infantil, pode-se afirmar que essa é uma das formas mais saudáveis de se garantir o ensino-aprendizagem das crianças, abrangendo os seus aspectos cognitivos.
Os jogos e brincadeiras proporcionam uma maior aproximação entre o educador e os seus alunos, garantindo sucesso em suas aulas, pelos momentos alegres e prazerosos vividos, situações que ajudam na formação de crianças mais felizes e compreensivas, capazes de refletir, criticar e transformar o mundo.
Como aliado das atividades lúdicas, existe o brinquedo, importante instrumento capaz de representar objetos do mundo, carregando em si diversos simbolismos e significados, sendo muito eficaz no processo de ensino e de aprendizagem, trazendo inúmeras possibilidades e direcionamentos.
Depois de toda essa análise, reconhece-se quanto o brincar é importante e necessário para a formação da criança em seus aspectos bio-psico-social-cultural. Influenciando profundamente seu lado afetivo e social.
É uma atividade que motiva, socializa, e leva a reflexão e construção do conhecimento.
As atividades lúdicas como: as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, todas as formas de expressão corporal são ferramentas extremamente eficazes no desenvolvimento da aprendizagem.                                                                                                                                                                                                                       
Espera-se que este estudo possa levar a reflexões, de forma a contribuir para que educadores, mães, pais, professores, enfim, todos envolvidos na educação escolar percebam que o brincar é uma forma vivenciar o mundo.
Conclui-se, com base nas fontes pesquisadas e dados analisados para realização deste trabalho, que cabe uma importante tarefa aos envolvidos na Educação Infantil, trata-se de uma grande responsabilidade, um ousado desafio de mudar a prática pedagógica do ensino na Educação Infantil, através da utilização de importantes instrumentos como recursos pedagógicos de promoção ao desenvolvimento integral da criança, são eles:os brinquedos, os jogos e as brincadeiras.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984

BETTELHEIM, Bruno. Uma vida para seu filho, São Paulo, Artmed, 1984. 358p.

BROUGÈRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998

FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender; resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996. 128 p.

KISHIMOTO, T.M. (Org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2000, 183p.

PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1969.

PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

VYGOSTKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 2. Ed. Porto Alegre: Martins Fontes, 1988. 168p.

WAJSKOP, G. Brincar na pré-escola. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.      

WINNICOTT, D. W.  O brincar e a realidade. Imago, R, 1975.
  

WINNICOTT, D. W. A criança e o seu mundo. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982. 270p.

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